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Depois de revisitar “Uma Vida Só”, o multi-instrumentista Marcelo Lobato lança uma nova versão para “Vida Rasteja”, faixa originalmente gravada em 2013 por O Rappa no álbum “Nunca Tem Fim…”. A releitura integra o projeto autoral Afrika Gumbe, que funde elementos eletrônicos, percussivos e analógicos para reimaginar clássicos com novas camadas sonoras e narrativas. Ouça “Vida Rasteja” nas plataformas digitais.
“Eu compus esta música ao piano. Era instrumental. Depois de muito tempo resolvi fazer uma letra — e ela fala sobre o contraste de viver num lugar tão belo como o Rio de Janeiro e ter de conviver, ao mesmo tempo, com o lado cruel e violento que assola a cidade”, explica Lobato. “Inicialmente, O Rappa lançou a versão no álbum Nunca Tem Fim..., produzido por Tom Sabóia. Boa parte do disco foi gravada no meu estúdio, o Jimo, e a capa foi feita pelo Mike Deodato, desenhista da Marvel, procedente de João Pessoa.”
A nova versão de “Vida Rasteja” traz uma levada mais introspectiva e atmosférica, com camadas eletrônicas e o uso de instrumentos dedilhados, que já são marca do Afrika Gumbe. “Durante a pandemia, o Afrika Gumbe foi obrigado a esperar o momento adequado para finalizá-la. Agora, ela entra para o álbum Soro Energizado, que lançaremos em breve. A levada tem esse aspecto meio mantra, com os contrapontos dos instrumentos. E o tema, infelizmente, continua atual. Cada vez mais cresce a banalização do uso de armas, principalmente nos grandes centros urbanos. Se começar foi fácil, difícil vai ser parar.”
Com versos como “a máquina desgovernada consome a vontade de ficar na paz”, a faixa retorna às plataformas como um retrato sensível e potente da exaustão urbana — agora, potencializado por arranjos que equilibram a organicidade da percussão com a tensão de uma paisagem eletrônica.
Créditos: Tarso Pizzorno / Design: abs - álvares branding studio
Sobre Marcelo Lobato
Marcelo Lobato é músico, compositor e produtor, conhecido por sua trajetória marcante como tecladista, percussionista e vocalista d'O Rappa. Atualmente, Marcelo é fundador da banda Afrika Gumbe e se dedica ao seu projeto solo, explorando novas possibilidades sonoras e transitando entre diferentes influências com uma abordagem experimental. Seu último EP, Carregador de Piano, mostrou um olhar autoral e intimista, evidenciando sua versatilidade. Agora, com o lançamento de O Corte, Marcelo reafirma sua identidade musical e sua capacidade de transformar reflexões profundas em experiências sonoras envolventes.
No próximo domingo, dia 27 de julho, o Música no Assyrio traz o grupo Baile de Quarteto, formado por William Doyle (Violino 1), Kalleby Nunes (Violino 2), Guilherme Pimenta (Viola) e Daniel Líbano (Cello). O repertório transita por diversos gêneros populares como o samba, o choro, o baião, o forró, o frevo, entre outros. Em atividade desde 2020, os músicos mostram grandes sucessos da cultura brasileira, e também algumas composições autorais são representadas por arranjos inéditos. Ingressos a preços populares: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) na bilheteria do Theatro ou através do site www.theatromunicipal.rj.
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(foto: Divulgação) | |
Repertório Palco (Gilberto Gil) / Corta Jaca (Chiquinha Gonzaga) / Gente Humilde (Garoto) / Frevo Palmeira (William Doyle)/ Receita de Samba (Jacob do Bandolim) / Conselho (Adilson Bispo) /Gauchada (Guilherme Pimenta) / Espumas ao Vento (Accioly Neto) / Samurai (Djavan) / Cheia de Manias (Raça Negra) / É proibido cochilar (Os três do Nordeste) / Feira de Mangaio (Sivuca e Glória Gadelha) / entre outras músicas Músicos Violino 1: William Doyle Violino 2: Kalleby Nunes Viola: Guilherme Pimenta Cello: Daniel Líbano
Serviço: Música no Assyrio/ Baile de Quarteto Data: 27 de julho (domingo) Horário: 11h Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Centro Entrada pelo Boulevard da Av. Treze de Maio Preços populares: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) na bilheteria do Theatro ou através do site www.theatromunicipal.rj. Classificação: Livre | |
Assessoria de imprensa TMRJ: Cláudia Tisato – 21 99256 7350 Assessora Chefe de Comunicação TMRJ: MariettaTrotta – 21 99519 5270 |
A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) receberá integralmente os recursos correspondentes ao ciclo II da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) em 2026. Conforme Portaria Minc nº 200, de 11 de abril de 2025, o repasse será feito no próximo ciclo da política federativa.
Com a maior parte das diretrizes cumpridas, resta executar o mínimo de 60% dos recursos recebidos no primeiro ciclo para garantir o acesso aos valores do ciclo seguinte. Para isso, a Secel tem até a data da próxima aferição do Ministério da Cultura (MinC) para pagar as seleções públicas da Pnab em andamento.
Nos dias 25 e 26 de julho, o Cine Teatro Cuiabá (MT), na Av. Pres. Getúlio Vargas, n° 247, vai receber o espetáculo ‘Na Beira’, apresentado pela Companhia Moderno de Dança. A partir das 19h, o público poderá contemplar uma obra que faz conexão entre a encantaria-corpo, a prática artística da dança imanente, da artista-pesquisadora Ana Flávia Mendes, e a noção de encantarias dos rios - espaço místico, poético, onde habitam os seres encantados - do poeta João de Jesus Paes Loureiro. A entrada é gratuita e os ingressos estão disponíveis no Sympla (clique aqui).
Criado em Belém, em 2019, o espetáculo é fruto da pesquisa acadêmica de doutorado em artes realizada pela diretora artística e bailarina, Luiza Monteiro, junto ao Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade Federal do Pará, com doutorado sanduíche na Université Du Québec à Montréal (UQAM), no Canadá. “Os intérpretes-criadores apresentam em cena as encantarias e encantados desvelados nos mergulhos particulares e coletivos resultantes de experiências de imersões propostas e experimentadas por cada um, cada uma”, explica Luiza.
Após o sucesso em Belém, Salvador e Rio Branco, agora é a vez do Centro-Oeste do país prestigiar esta obra. Danielle Cascaes, produtora executiva e fotógrafa, destaca a importância de levar os grandes espetáculos culturais para além do eixo Rio-São Paulo. Entusiasmada, ela conta como tem sido essa experiência. “É muito importante para nós estar circulando fora do eixo Sudeste, entendendo como as outras regiões se alimentam de arte, conhecendo as realidades locais e fortalecendo essa troca que nos nutre e nos faz seguir mais fortes a cada dia. Apesar de ser a última cidade da turnê, Cuiabá foi a primeira que escolhemos, justamente por acreditar na potência de estar presente no Centro-Oeste e abrir caminhos para encontros tão necessários”, disse a produtora lembrando que em agosto, a turnê chega ao fim e volta à Belém.
Oficina e Intercâmbio
Além do espetáculo, os cuiabanos também poderão entender mais da obra através da ‘Oficina Encantaria-corpo’, que faz um convite ao mergulho em experiências do movimento e do corpo, a partir de alguns indutores imersivos utilizados para a criação da obra ‘Na Beira’. A atividade acontecerá no dia 26 de julho, das 9h às 12h, no Cine Teatro Cuiabá. Vale destacar que a ação é gratuita e aberta a todos, porém há limites de vagas.Os ingressos também estão disponíveis no Sympla.Clique aqui.
Já o intercâmbio tem o objetivo de criar diálogos com os artistas locais das cidades abraçadas pelo circuito e também ocorrerá no dia 26 de julho, das 9h às 12h, no Cine Teatro Cuiabá, na sala Anderson Flores. Junto com o Grupo Tibanaré, a ação vai compartilhar experiências artísticas e gerar redes de contato.
O ‘Na Beira’ integra o Circuito Na Beira: poética, formação e intercâmbio, contemplado pelo Circuito Funarte de Dança Klauss Vianna 2023 , com realização da Funarte e do Governo Federal, através do Ministério da Cultura.
Atenção:
Este espetáculo faz uso de fumaça e de incensos durante a apresentação, podendo causar desconforto em pessoas com asma, alergias respiratórias ou sensibilidade a cheiros fortes.
Além disso, a apresentação contém efeitos de luz que podem provocar desconforto em pessoas com fotossensibilidade.
Esta atividade integra o Circuito Na Beira: poética, formação e intercâmbio, parte do Circuito Funarte de Dança Klauss Vianna 2023
Serviços do Espetáculo:
O que: Espetáculo ‘Na Beira’
Quando: 25 e 26 de julho - às 19h
Onde: Cine Teatro Cuiabá (MT) - Av. Pres. Getúlio Vargas, n° 247
Quanto: Gratuito (retirada via Sympla: https://www.sympla.
Serviços da Oficina
O que: Oficina Encantaria-corpo
Quando: 26 de julho - Das 9h às 12h
Onde: Cine Teatro Cuiabá (MT) - Av. Pres. Getúlio Vargas, n° 247
Quanto: Gratuito - retirada via Sympla: https://www.sympla.
Contatos da assessoria |
Tel: 71 991747896 |
Email: [email protected] |
Cearense Diego Gregório lança Poemas de Partida e de Chegada (ou Os Cães Não Desamam) livro que narra o que existe de bonito depois do fim | |
Obra, que será apresentada na Festa Literária Internacional de Paraty no dia 2 de agosto, reúne poemas que transformam a dor em linguagem
Um livro começa onde algo termina. Não é uma metáfora, é uma geografia íntima criada pelo poeta e jornalista cearense Diego Gregório em seu novo livro de autoficção poética, "Poemas de partida e de chegada ou Os cães não desamam", um mergulho nas profundezas do amor, do abandono e das relações humanas. A obra conta capa assinada pela artista Azuhli, ilustrações de Humus, projeto gráfico de Samuel Tomé e prefácio de Francisco Custódio, do podcast Histórias Diversas. Todos LGBTs e cearenses. A obra foi contemplada no 13º Edital Ceará das Artes da Secretaria de Cultura do Ceará na categoria Linguagem Literária.
A obra será lançada na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip 2025), no dia 2 de agosto, às 15h, com sessão de autógrafos no estande da com.tato, na Casa Escreva, Garota (Travessa Gravatá, 56c/d).
Uma escrita que desacelera: conheça a poesia de Diego Gregório O livro tem 66 poemas e 100 páginas. Nelas, ele percorre um “país particular que foi devastado pela guerra” como diz, e revisita momentos nos convidando a participar deles por meio de textos quase cinematográficos, um traço do autor. É possível estar ali “naqueles dias na praia” e passear com ele pelas ruínas de um casamento desfeito.
O autor chama seus poemas de “os cães” e explica: “Chamo-os assim porque como os cães, ao contrário de nós, não desamam. O livro é um documento de beleza, mas também de sobrevivência emocional”, explica o autor que defende a escrita como território de cura e da autoficção poética. “Eu escrevo não o que houve, não há uma confissão aqui, eu descrevo um sentimento porque quero entendê-lo, é como um soldado que volta da guerra e só conta o que sentiu e não o que de fato houve.”
O autor também defende a descentralização da poesia dos grandes centros urbanos e vai na contramão da performance, do engajamento compulsivo, da rapidez e do ruído. Diego propõe uma escrita que desacelera. “Escrever poesia, hoje, é um gesto dissidente. É recusar a lógica da produção. Eu levei dois anos para escrever esse livro, num mundo que vive de segundos.”
Influenciado por Hilda Hilst, Ana Cristina Cesar e Sylvia Plath, sua escrita oscila entre o corpo e o pensamento, o sertão e a cidade. Ele vem de Fortaleza, mas seu texto carrega universalidade poética, rompendo regionalismos.
Sobre Diego Gregório O cearense Diego Gregório é jornalista, assessor de imprensa e escritor. Foi escolhido em 2024 como um dos 10 principais assessores de imprensa do estado do Ceará, segundo o mercado. Como autor, escreveu Coisas Que Você Mesmo Poderia Ter Dito e nas coletâneas “Fissura” “Toda Forma de Amar” e “Poemas de Partida e de Chegada”
AGENDALançamento do livro “Poemas de partida e de chegada ou Os cães não desamam”. de Diego Gregório Onde: estande da com.tato, na Casa Escreva, Garota” – Travessa Gravatá, 56c/d – Paraty/RJ Quando: sábado, 2 de agosto de 2025 Horário: 15h | |
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O grupo de danças folclóricas Flor Ribeirinha, criado em 1995 no bairro São Gonçalo Beira Rio, em Cuiabá, se tornou um dos símbolos da cultura mato-grossense e atualmente se apresenta em todo território nacional, além de turnês mundiais e em competições internacionais. Declarado como patrimônio histórico, cultural e de natureza imaterial em 2025, o grupo conta com a participação de dançarinos de Várzea Grande, que representam o município com muito brilhantismo.
Os dançarinos: Willian Vicente (participa do grupo há 10 anos), Nicoly Lopes (participa há 7 anos), Maximiano Bruno (participa há 7 anos), Gabriel Henrique (participa há 5 anos), Edimyla Estar (participa há 2 anos) e Claiane Silva (participa há 2 anos), além de Eduardo Andrade, que participa como videomaker há 3 anos, são todos de Várzea Grande.
Eles contam que representar o município pelo Brasil e pelo mundo, levando o nome e as tradições de Várzea Grande é motivo de orgulho e reforçam ainda mais o compromisso e dedicação nas apresentações do siriri, cururu, além do espetáculo da diversidade cultural dos ritmos: rasqueado, lambadão, frevo, samba, forró, moringa, afro e boi bumbá, que empolgam o público por onde se apresentam.
Para a prefeita Flávia Moretti (PL), a Associação Flor Ribeirinha é referência quando o assunto é a valorização das nossas tradições como o siriri e cururu. “Levar a cultura de Várzea Grande para o mundo é manter viva nossa história” afirmou.
O grupo tem história de vitórias em competições pelo mundo. Já conquistaram quatro títulos mundiais em festivais internacionais de danças folclóricas. Em 2017 na Turquia, em 2021 na Polônia, em 2022 na Bulgária e em 2023 na Coréia do Sul. Este ano, o grupo representou o Brasil em uma turnê de 28 dias pela Bélgica e França, passando por mais de 10 cidades e se apresentando em grandes festivais.
As apresentações deste ano foram no Festival Mundial de Folklore de Saint-Chislain, na Bélgica e no Festival Folklore Du Monde de Saint-Malo, da França, eventos que reuniram grupos de cinco países. A turnê do Grupo Flor Ribeirinha foi encerrada com uma apresentação especial em frente a torre Eiffel, em Paris.
Para marcar o Dia dos Povos Indígenas (19/04), o Museu das Culturas Indígenas (MCI) receberá o lançamento do Manifesto em Defesa do Tombamento do Bioma Mata Atlântica como Patrimônio Material e Imaterial Brasileiro. O evento acontecerá em 17 de abril, às 10h, com a presença de representantes de povos indígenas da Mata Atlântica, organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa, ambientais e culturais. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.
O manifesto é um chamado coletivo à responsabilidade pela preservação do bioma, que abriga uma imensa biodiversidade de espécies, além de ser território sagrado para diversos povos. “A Mata Atlântica é o berço da vida e da cultura de povos originários que a habitam há milênios. Também chamada pelos Guarani de nhe'ery, o bioma é a base material, imaterial e ancestral da vida de populações indígenas,” destaca o documento.
A presença de povos indígenas na Mata Atlântica é significativa e fundamental para a preservação cultural e ambiental. De acordo com dados do Instituto Socioambiental (ISA), existem 144 Terras Indígenas demarcadas, habitadas por populações Guarani (Mbya, Ñandeva e Kaiowá), Tupi-Guarani, Kaingang, Xokleng, Pataxó e Pataxó Hã-Hã-Hãe, Maxakali, Xukuru-Kariri, entre outros.
DESMATAMENTO: UMA CONSTANTE AMEAÇA
A degradação do bioma coloca em risco um número significativo de espécies. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de duas mil espécies de plantas e animais estão ameaçadas de extinção na Mata Atlântica, o que representa mais da metade do total de espécies ameaçadas no país. Especificamente, 82% das mais de duas mil espécies de árvores do bioma sofrem algum grau de ameaça.
Diante do risco constante à integridade do bioma — que hoje possui menos de 12% de sua cobertura original — o documento solicita aos órgãos competentes, como IPHAN, CONDEPHAAT, CONPRESP e demais entidades, que deem início ao processo de tombamento integral como patrimônio material e imaterial brasileiro.
O documento reforça que o tombamento é uma medida necessária para:
O lançamento do manifesto será um momento de afirmação da identidade cultural e espiritual dos povos indígenas, da importância da Mata Atlântica como bem comum e da urgência de garantir sua proteção integral como herança viva dos brasileiros. “Para os povos indígenas, a floresta é sagrada. Ela não é apenas um espaço físico, mas um território espiritual onde os ciclos da vida se conectam com todos os seres vivos, humanos e não-humanos, que nela habitam,” destacam os signatários do manifesto.
SERVIÇO
Lançamento do Manifesto em Defesa do Tombamento da Mata Atlântica
Data e horário: 17/04/2025, das 10h às 12h
Retirada de ingresso no site: https://
Sobre o MCI
Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.
Museu das Culturas Indígenas
Endereço: Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca – São Paulo/SP
Telefone: (11) 3873-1541
E-mail: contato@
Site: www.museudasculturasindigenas.
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As melhores coisas da vida são assim, verdadeiros presentes inesperados que chegam quando menos esperamos. Na véspera de Natal, fui até a chácara Capim Branco, pertencia aos meus avós maternos, em busca de informações sobre como chegar à Fazenda Encantado para buscar mudas de plantas. Um senhor, que estava trabalhando, parou de usar a roçadeira e assim que me apresentei. Ele me explicou o caminho e, como se fôssemos velhos conhecidos, começamos uma conversa envolvente. O solo ancestral, a majestosa mangueira e o rego d’água, mesmo seco, presenciaram meu encantamento. A cada palavra e relato de suas experiências, percebia o magnetismo, a potência dos trabalhos realizados por Seu João Guedes. Fui tocado por suas histórias a ponto de me comprometer, ali a registrá-las por escrito, inspirada pelo que acabara de ouvir.
Monumento do Cofre foi projetado e idealizado por João Guedes, resgatando um importante símbolo da história da cidade de Baliza-GO. Segundo ele, desde a fundação da cidade, o cofre fazia parte do patrimônio municipal, utilizado pela prefeitura para armazenar suas economias, os pagamentos e outros documentos oficiais. Após anos de uso, foi descartado no córrego da ponte, onde permaneceu por 21 anos.
Guedes relembra o esforço e ajuda que recebeu para recuperar e resgatar o cofre: "Reuni cinco amigos – Otávio, Frazão, Werley e Bastião Farofa – para tirá-lo de lá e trazê-lo de volta. Ele representa um patrimônio histórico e não podia ser deixado abandonado." Segundo sua estimativa, o cofre chegou à cidade por volta de 1930 ou 1935. Ele relembra sua importância como guardião dos tempos áureos da economia local. Muito mais do que um objeto de valor financeiro, ele testemunhou memórias de encontros românticos, momentos de lazer, celebração e conversar regadas a cachaça. "A gente achou que precisava restaurá-lo para se tornar uma lembrança bonita e preservada para todos. Não podíamos deixar essa memória morrer, então restauramos e fizemos um monumento para que todos pudessem ver" ressalta Guedes.
Hoje, o monumento é um ponto de referência atrai turistas e moradores, que o fotografam como símbolo de identidade cultural. Guedes enfatiza a impressionante robustez, o tamanho e peso da peça: "Não se faz mais um cofre assim, hoje em dia; ele pesa cerca de 500 quilos ou mais." O cofre repousa sobre uma base de alvenaria construída pelo ex-vereador Frazão Ferreira, enquanto Guedes auxiliava-o como ajudante na obra. Ele recorda os esforços para levantar a peça: "Corri atrás de talha, cabo de aço e guincho, e com união conseguimos colocar o cofre no lugar (praça central)."
Na placa do monumento, imortaliza o esforço desse visionário com a inscrição lê-se: "Projeto de um cidadão sonhador – velho Guedes. Esta é uma celebração do idealismo e da dedicação de um homem autodidata talentoso, um mestre na arte de contar histórias, que desafiou as barreiras de uma sociedade patriarcal, branca e rigidamente hierarquizada. Com habilidade e sabedoria, ele deixou sua marca na história, desempenhando um papel fundamental na preservação da memória coletiva de Baliza. O monumento do cofre foi inaugurado em 2007.
Vanney Neves, atual secretário de Cultura em Torixoréu-MT destaca que: "João Guedes, o guardião da história de Baliza! Um homem simples, visionário e obstinado pela preservação da memória e da identidade cultural do povo balizense. A sua coragem, luta, determinação e perseverança é uma marca inabalável de amor à sua terra, reconhecendo traços de gente, que foi historicamente marginalizada pelos setores castos da sociedade. A voz de João Guedes é a palavra potente, que permanece resistindo ao descaso, o revérbero contemporâneo de homens e mulheres destemidos, que, fizeram história, labutando na busca de preciosos sonhos submersos, emergindo de léguas de fundura o brilho originário da coroa de Baliza, a “Rainha do Araguaia”, em seu marco histórico, assim como ficou conhecida nos idos de sua época de ascensão econômica e social, com vultos refletindo nos grandes centros do país".
O projeto de construção do monumento da bomba (máquina utilizada para enviar ar aos garimpeiros no fundo do rio), foi inspirado nas memórias afetivas de João Guedes, é um símbolo de sua dedicação à preservação da história dos garimpeiros de Baliza. Quando criança, Guedes via capacetes e máquinas abandonadas nos quintais da cidade, o que o motivou a resgatar e valorizar esse patrimônio material e imaterial. Em suas palavras, ele conta como recebeu essa relíquia: "O homem me prometeu: ‘Você nos ajuda na política, e se ganharmos, te dou aquela máquina’. Lutamos com unhas e dentes, vencemos, e ele me entregou."
Com entusiasmo, Guedes destaca a importância de homenagear os garimpeiros que construíram a cidade: “Se não corrermos atrás para preservar nossa história, ela se perderá. O monumento mostra como Baliza foi fundada pelos garimpeiros de mergulho, garantindo que nossa memória permaneça viva. ” O obelisco, chamado Tempo do Garimpo, é composto por um capacete de escafandro, duas pedras redondas com argolas usadas como peso (de 30 e 35 quilos) para manter o mergulhador submerso (no fundo do Rio Araguaia) enquanto trabalhava mandando cascalho, e uma máquina de manivelas que bombeava o ar. A placa que ornamenta a obra celebra o nome de múltiplos trabalhadores desde garimpeiros, donos e fornecedores de garimpos, navegadores e parteira, incluindo Manoel Jorge, dono da máquina.
No entanto, Guedes lamenta o vandalismo, depredação e o roubo do cristal de três quilos que adornava a obra: “Era um cristal belíssimo. Quebraram o vidro e levaram o cristal, e não conseguimos outro para substituir. ” A luta de João Guedes vai além da construção desses três monumentos. Ele defende que a história dos garimpeiros seja definitivamente reconhecida, estudada e valorizada, ocupando seu devido espaço/lugar na historiografia local e regional. Ao tornar visível o legado desses trabalhadores, frequentemente excluídos dos registros oficiais, ele atravessa as barreiras da opressão, submissão, analfabetismo, academicismo e do racismo. O monumento da máquina foi inaugurado em 1º de maio de 2009, junto com a feira da agricultura familiar.
João Guedes, homem musculoso, de estatua mediana, retinto, de falar solta e articulada, relata com orgulho o projeto da estátua em homenagem ao garimpeiro José Rodrigues de Siqueira, um ícone da cidade de Baliza. Ele conta que compartilhou seu sonho com a administração municipal: "Queria colocar uma estátua de um garimpeiro na praça." Com o apoio da prefeita (Fernanda), do ex-secretário de saúde e do ex-prefeito Jânio, a ideia ganhou forma. Após uma conversa no gabinete, a prefeita autorizou a obra, enfatizando que a homenagem deveria ‘acontecer em vida’, para que o homenageado pudesse presenciar a inauguração. Guedes elaborou o projeto, fornecendo detalhes sobre como a estátua deveria ser feita, e a prefeitura executou tudo conforme o planejado.
A inauguração ocorreu durante a Festa dos Filhos Ausentes em 2018, com a presença de uma multidão e diversas autoridades. Guedes lembra com emoção o momento: "Seu Zé estava lá, sentado ao lado de dona Maria, e quando a fita foi cortada, ele disse me diz: que aquela seria uma das noites mais felizes da sua vida." O reconhecimento tocou profundamente a família de José Rodrigues de Siqueira, cuja filha expressou sua gratidão com um abraço caloroso.
José Rodrigues chegou a Baliza aos nove anos, vindo de Xavantina. Garimpeiro destemido, desbravou a região e contribuiu significativamente para a economia local. Foi construtor de estradas, pontes, moradias e currais, e colaborou com renomados fornecedores de garimpo, como Virgílio Gomes, Alcy Barreto, Durães, e Moacyr Catalão. Sua trajetória inclui 45 anos mergulhando no Rio Araguaia, tornando-o um profundo conhecedor da história, hidrografia e da economia local.
Guedes destaca que a homenagem aos garimpeiros foi pioneira em Baliza, apesar de o município ter tido cinco prefeitos e inúmeros vereadores ligados ao garimpo, sem que nenhumas iniciativas semelhantes fossem realizadas. O monumento rapidamente se tornou um dos mais fotografados da cidade, e até mesmo a faculdade do campus Pontal do Araguaia visitou a estátua diversas vezes, entrevistando “Seu Zé” para registrar suas memórias.
Tive a honra de contemplar suas novas coleções, que incluíam cédulas antigas, um punhal, um grande pedaço de fumo enrolado em palha de milho, um artefato (acendedor de fogo), picuás (peça feita de osso para guardar os diamantes), uma balança e xibios arredondados, exibindo um brilho surpreendente. O incrível sonhador continua a garimpar peças, agora com o objetivo de construir um museu em Torixoréu-MT.
Por Gilda Portella- multiartista, sacerdotisa de umbanda e mestranda do PPGECCO- UFMT
Erês - essas entidades são as verdadeiras expressões da alegria e da honestidade, são verdadeiros magos, apesar da aparência frágil. Erês vem da língua yorubá e significa diversão e brincadeiras, ao contrário quando associam sua tradução com criança.
A manifestação dos Erês ou Ibejis, a concepção de que existem sete planos da Vida em que os seres se desenvolvem, justifica a existência do Plano Encantado ou Quinto Plano da Vida e, é nesse plano que se desenvolvem os Erês; nos reinos que são regidos por tronos; pais e mães Orixás.
Os Erês e os Ibejis manifestados na Linha das Crianças têm como objetivos pleno abrir os sentidos e as faculdades desses seres para que eles tenham capacidade de se diferenciarem entre si, de desenvolverem percepções sobre o todo, de se sensibilizarem e sentirem a vida como nós sentimos. A pureza, simplicidade e até mesmo a dificuldade de compreensão das adversidades humanas é marca registrada dos encantados, já que ainda não entendem o que é vida neste planeta.
O pai de santo Dionildo Campos, do Centro Espírita Nossa Senhora do Carmo, ressalta a importância de celebrar o dia de São Cosme e Damião, o dia das crianças: “A alegria da infância, do encantamento feliz na alvorada da vida é energia que vai alimentar - forjando na vida inteira – o prazer do novo e do aprendizado. Grandes escritores, pintores, mesmo arquitetos e músicos, expressam em suas artes o olhar encantado das crianças descobrindo a vida. Quando a arte acorda em nós a criança esquecida, adormecida ela é divina. Na Umbanda, o culto às crianças expressa nossa reverência à pureza ingênua dos infantes, ao tempo em que colocamos em prática o ensinamento de Jesus: Deixai vir a mim os pequeninos.”
Já para Guilianna Altimari mãe de santo do Centro Espírita São Francisco e Santa Sara Kali menciona: “a festa de Cosme Damião vem para resgatar a nossa essência primordial de como chegamos a esse plano. A energia da pureza, alegria, sinceridade, simplicidade, amorosidade entre outras emoções que estão mais latentes quando somos crianças. Salve são Cosme e São Damião! Salve os Erês!”. A festa de São Cosme e Damião esse ano será no Centro Espírita Nossa Senhora do Carmo, dia 25/09 a partir da 19:30h, com distribuição das tradicionais sacolinhas de doces.
Em contrapartida, os “pequenos” são manifestadores naturais dos sentidos da vida e quando entramos em contato com eles somos inundados pelo Orixá, do qual são regidos. Desperta em nosso íntimo as questões que tangem esse sentido, seja ele fé, amor, conhecimento, justiça, lei e todos os sentidos ao qual entendemos pelos nossos Sagrados Orixás.
Elementos:
Ponto encantado:
Cosme e Damião
Damião cadê do um
Do um foi passear
No cavalo de Ogum
Dois seria do mar
Dois mamãe Iemanjá (2x)
Oração dos Erês:
“São Cosme e São Damião, que por amor a Deus e ao próximo vos dedicais á cura do corpo e da alma de vossos semelhantes. Abençoai todos os médicos e farmacêuticos, medicai meu corpo na doença e fortalecei a minha alma contra o mal. Que vossa inocência e simplicidade, acompanhe e proteja todas as crianças. Que a alegria da consciência tranquila, que sempre vos acompanhou repouse também em meu coração. Que a vossa proteção São Cosme e São Damião, conserve meu coração simples e sinceros, para que as palavras de Jesus, também sirvam para mim: “Deixai vir a Mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus”. Ah, São Cosme e São Damião, rogai por todos nós. Amém”
Gilda Portella - pesquisadora e mestranda PPGECCO- UFMT
Estão oficialmente abertas as inscrições para os showcases da sétima edição do TUM Festival, que acontecerá entre os dias 2 e 9 de novembro de 2024, em Florianópolis. Artistas e bandas de todo o Brasil podem se inscrever até o dia 10 de outubro para concorrer a uma das nove vagas. Os selecionados terão a oportunidade de se apresentar para alguns dos principais nomes da indústria musical, incluindo programadores de festivais, organizadores de eventos, selos, gravadoras e formadores de opinião – além de fazer parte do TUM Lab, um laboratório de ideias onde os artistas selecionados serão lapidados por renomados produtores musicais.
As apresentações, com duração de até 30 minutos, serão uma vitrine valiosa para artistas independentes, que terão a chance de apresentar o seu trabalho para profissionais de ponta da indústria musical, gerando oportunidades de fechar negócios e parcerias, expandir seu público e consolidar suas carreiras. Além disso, cada artista selecionado receberá um cachê de até R$ 3 mil. O edital completo e as inscrições estão disponíveis no site oficial do evento (www.tumfestival.com.br) e podem se inscrever artistas e bandas brasileiras.
TUM Lab: Acelerador de Carreiras
A grande novidade de 2024 é o TUM Lab, um programa inovador de aceleração de carreira musical comandado pelo renomado guitarrista e produtor Max Viana. A iniciativa contará com profissionais de peso dentro do segmento, como Torcuato Mariano (The Voice Brasil), Barral Lima e Pena Schmidt, que orientarão os artistas selecionados em áreas como identidade artística, escolha de repertório, composição, sonoridade, produção de conteúdo e estratégias de lançamento, entre outras dicas.
“O Tum Lab nasce como um programa de aceleração de carreiras com o objetivo de trazer conhecimento e expandir as oportunidades. Será uma consultoria falando de identidade artística, gênero musical, escolha de repertório, composição, sonoridade, projetos, estratégia de lançamentos, produção de conteúdo, assessoria de imprensa, formação de plateia etc. Uma grande oportunidade para os artistas ampliarem seus horizontes com essas capacitações e oportunidades de mentoria, que têm o objetivo de contribuir na aceleração de carreiras, profissionalização, no fomento da cena musical, criando pontes com esses profissionais do mercado”, ressalta Ivanna Tolotti, idealizadora e diretora geral do TUM Festival, sobre a importância dessa vivência para os artistas.
Tudo Pulsa: Música e Sustentabilidade
Este ano, o TUM Festival vai além da música, com o tema “Tudo Pulsa", unindo arte e consciência ecológica. O evento abraça a ideia de que música e sustentabilidade andam lado a lado, em um esforço para proteger o planeta que acolhe a arte. “Cada acorde que ouvimos é um convite à ação”, reflete Ivanna Tolotti. Em 2024, o festival trará à tona debates sobre as mudanças climáticas e suas consequências para grandes eventos culturais, além de propor soluções para a criação de um futuro sustentável.
Uma Experiência Imersiva e Transformadora
Desde 2017, o TUM Festival tem sido referência no Brasil, ligando artistas, programadores culturais, selos e gravadoras em uma plataforma de conexões, negócios e inovação. Este ano, as atividades se dividirão entre o Boulevard 14/32 (Floripa Airport), o CIC (Centro Integrado de Cultura) e o Centro Histórico de Florianópolis, e contarão com workshops, masterclasses, palestras, rodadas de negócios, pitchings e showcases. O festival visa não só entreter, mas também capacitar e fomentar o mercado da música, ajudando a criar novas oportunidades para artistas e profissionais do setor.
Um Festival Sustentável e Inovador
O TUM Festival segue firme no compromisso de promover um evento inclusivo, sustentável e diverso. O festival discutirá as causas climáticas urgentes, com práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance), permeando todas as suas ações.
O TUM Festival é realizado por Ivanna Tolotti Produções, por meio do Programa de Incentivo à Cultura, o PIC do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura, e com patrocínio da Prefeitura de Florianópolis, Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura nº 3659/91. Conta, ainda, com incentivo da Rede Imperatriz e apoio cultural de Floripa Airport e Hotel Faial.
Serviço
TUM FESTIVAL - Tudo Pulsa! Pelo Futuro da Música, Pelo Futuro da Vida!
Inscrições para showcases até o dia 10 de outubro pelo site https://tumfestival.com.br/
O TUM FESTIVAL acontece de 2 a 9 de novembro de 2024
Locais:
Boulevard 14/32 - Floripa Airport (Rod. Acesso ao Aeroporto, 6.200 - Carianos, Florianópolis - SC)
CIC - Centro Integrado de Cultura (Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC)
Centro Histórico de Florianópolis
Incentivo: Imperatriz
Apoio: Floripa Airport e Faial
Incentivo Estadual: PIC (Programa de Incentivo à Cultura), MIS, FCC e GOV SC
Incentivo municipal: Esse projeto é totalmente patrocinado pela Prefeitura de Florianópolis, Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura nº 3659/91.
Realização: @ivanna.tolotti
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O Centro Cultural Casa Cuiabana recebe, neste domingo (8/9), a partir das 16h, a 1ª Feira Daruê, um espaço de troca de saberes e de fortalecimento da comunidade negra. E durante a semana, de segunda a sexta, o equipamento cultural da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) é o cenário da exposição “A Cultura Afro-brasileira na festa de São Benedito em Cuiabá”.
Realizada pelo coletivo negro independente Daruê Malungo, a feira contará com vendas de comida e bebida, flashtatto, oficina de turbante, bingo e sorteio de prêmios. A programação também inclui apresentações dos artistas MC Lua, MC Guto e DJ Muluc. A entrada é gratuita.
De acordo com uma das organizadoras do evento, Maria Luiza Mendes de Arruda, o principal objetivo da feira é arrecadar fundos para a manutenção da horta comunitária gerida pelo Coletivo, além de dar visibilidade a artistas locais e a empreendimentos liderados por pessoas negras.
“Estamos planejando a feira com muito carinho e dedicação para que seja um evento maravilhoso para todos, repleto de diversão, conscientização e coletividade”, destaca Maria Luiza.
A feira conta com o apoio da Secel e de outros parceiros. Mais informações podem ser conferidas no Instagram @coletivo.daruemalungo
Exposição A Cultura Afro-brasileira na Festa de São Benedito em Cuiabá
A exposição apresenta fotos, peças e documentos sobre a devoção a São Benedito em Cuiabá, trazendo elementos de culturas afro-brasileiras. Fruto da investigação de doutoramento da pesquisadora Maria de Lourdes Fanaia, o trabalho foi desenvolvido no Programa de Estudos de Cultura Contemporânea (Ecco) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Com visitação gratuita, a exposição “A Cultura Afro-brasileira na Festa de São Benedito em Cuiabá” está em cartaz na Casa Cuiabana, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, até o dia 19 de outubro.
Antes de subir ao palco, João Gomes fez questão de ir até o camarim de Mestrinho para conversar com o artista e expressar sua admiração |
A nova geração do forró brilhou neste fim de semana no Festival Pernambuco Meu País. No último sábado (10), João Gomes e Mestrinho se encontraram entre as apresentações em um dos polos do festival, que neste final de semana está sendo realizado na cidade de Caruaru, no Agreste pernambucano. Antes de subir ao palco, João Gomes fez questão de ir até o camarim de Mestrinho para conversar com o artista e expressar sua admiração.
Em uma noite dedicada ao forró, o discípulo de Dominguinhos, Mestrinho, encantou a plateia com sua sanfona, mostrando todo o seu talento e paixão pela música em um show repleto de emoção. Sua apresentação incluiu clássicos de Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Flávio José e, é claro, Dominguinhos. Mestrinho destacou a importância de mostrar a cultura para os jovens, afirmando: “É isso que vai fazer a nossa cultura expandir e brilhar ainda mais”.
Fechando a noite, João Gomes levou a pegada do vaqueiro para a "capital do forró" e fez todo mundo dançar ao ritmo contagiante do piseiro. Seu show começou com o grande hit “Meu Pedaço de Pecado” e incluiu sucessos como “Dengo”, “Me Ama Sem Pausa”, “Mete Um Block Nele”, além de releituras em piseiro de canções de Pitty, Tiê e Vanessa da Mata.
O público foi ao delírio, dançando e presenteando João Gomes com flores, cartinhas e diversos mimos, jogados ao palco. O artista falou sobre seu sentimento de estar em Caruaru-PE. “Estou muito feliz de estar aqui, cantando no mesmo dia que Mestrinho, a pessoa número um de Dominguinhos”, comentou o cantor.
O Festival Pernambuco Meu País é uma realização do Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) e da Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Caruaru é a quinta cidade (09 a 11 de agosto) a receber o Festival Pernambuco Meu País. O evento já teve edições realizadas neste ano em Taquaritinga do Norte (12 a 14 de julho), Bezerros (19 a 21 de julho), Gravatá (26 a 28 de julho), Pesqueira (02 a 04 de agosto), e seguirá nas próximas semanas pelos municípios de Triunfo (16 a 18 de agosto), Arcoverde (23 a 25 de agosto) e Buíque (30 de agosto a 1º de setembro).
Em todas as cidades, estão sendo realizados shows, espetáculos teatrais e circenses, exposições visuais, mostras de cinema, intervenções artísticas e muitas outras atividades de linguagens como artesanato, design e moda, gastronomia e literatura, de forma gratuita, para todas as idades. Secretaria de Cultura de Pernambuco Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe |
A Política Nacional Cultura Viva (PNCV) é tema do programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, da EBC. A edição pode ser assistida no canal da emissora no YouTube e destaca a potência dos Pontos de Cultura para a promoção da diversidade cultural do país.
No vídeo, a ministra da Cultura, Maegareth Menezes, reforçou o compromisso da Pasta em acolher os diversos grupos culturais que existem no país dentro das políticas públicas.
“Em todos os lugares, tem uma peculiaridade de expressão cultural e originalidades que fazem parte da vida daquelas pessoas. A verdade é que a cultura vem do próprio povo. Então, o Ministério nesse momento tem a função de colaborar para que todos sejam acolhidos dentro das políticas públicas. A Cultura Viva, pela sua capilaridade e fortaleza, resiste ao tempo há 20 anos, reverberando até internacionalmente e sendo uma política que inspira em outros lugares”.
Já a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, Márcia Rollemberg, citou a importância da transformação do programa Cultura Viva, criado em 2004, em política nacional de corresponsabilidades entre os três entes federados e a sociedade civil, por meio da Lei nº 13.018/2014.
Política Nacional Cultura Viva, 20 anos,
“Hoje tem esse momento mais especial ainda nos seus 20 anos, que é poder ter um financiamento, com uma vinculação de R$ 3 bilhões por ano para a cultura. Então, tenho dois mil municípios que já manifestaram o interesse de executar a Cultura Viva com esses recursos, além da pactuação com o DF e os estados. Essa pactuação é importante porque os estados e municípios são potentes parceiros para que a gente possa fazer essa política ser uma política de base comunitária do Sistema Nacional de Cultura”, acrescentou Márcia.
Hoje, são quase seis mil Pontos de Cultura certificados pelo Ministério da Cultura (MinC) no Cadastro Nacional. Nesse universo, a reportagem mostrou experiências na Grande São Paulo, que soma 340 pontos. Um deles é o São Mateus em Movimento, no extremo leste da capital paulista, onde são oferecidas a crianças e adolescentes oficinas de instrumentos musicais e de grafite, aulas de reforço escolar e outras atividades.
O Ponto de Cultura Aquarela, em Campinas, no interior paulista, também teve a oportunidade de mostrar o seu trabalho e fazer cultural na reportagem especial. O espaço oferece oficinas de artesanato, feiras solidárias, formação para professores e diversas atividades culturais, como contação de histórias, apresentações de teatro e de música.
Do interior de São Paulo, a reportagem seguiu para o Ceará para mostrar a força dos Pontos de Cultura pelo interior do país. A região do Cariri, no Ceará, é um celeiro de cultura popular.
A reportagem especial trouxe ainda relatos de pessoas que participaram da construção e aprimoramento da Cultura Viva ao longo desses 20 anos, como historiador e escritor Célio Turino. Ele esteve à frente da Secretaria da Cidadania Cultural do MinC entre 2004 e 2010, período em que foi criado o Programa Cultura Viva.
O MIS Experience, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, recebe em julho, pela primeira vez na América do Sul, a Notre-Dame de Paris: uma viagem pela Catedral. A exposição imersiva de realidade aumentada 360º, concebida por Histovery, em colaboração com Rebuilding Notre-Dame de Paris e patrocinada pelo Grupo L’Oréal, permitirá ao público brasileiro um mergulho sobre os mais de 850 anos de história de um dos monumentos mais importantes da França.
De sua fundação medieval até o terrível incêndio de 2019, passando pela consagração de Napoleão e o casamento de Henrique IV, a mostra interativa é uma grande experiência sensorial que destaca, ainda, o trabalho e as habilidades daqueles que atuam para restaurar este Patrimônio Mundial da Unesco.
Os visitantes farão a imersão na história da Catedral de Notre-Dame por meio do HistoPad™, desenvolvido pela francesa Histovery, em colaboração com um comitê científico de especialistas do órgão oficial responsável pela reconstrução do monumento, em Paris. Por meio de cliques nas imagens que aparecem na tela do tablet, cada pessoa poderá ver a reconstituição de diversos períodos que contam a história da Notre-Dame, do século XII, quando foi construída, até sua atual reconstrução, após o incêndio de 2019. Além disso, a experiência multissensorial inclui áudios exclusivos, como sons de órgãos e sinos reais da Catedral.
Notre-Dame de Paris: uma viagem pela Catedral já recebeu mais de 400 mil visitantes em mais de 10 países ao redor do mundo e chega ao Brasil em 14 de julho, data em que os franceses celebram a Queda da Bastilha e a Revolução Francesa. Os ingressos já podem ser adquiridos no site: https://www.totalticket.com.br/misexperience
Concebida por Histovery, em colaboração com Rebuilding Notre-Dame de Paris e patrocinada pelo Grupo L’Oréal, Notre-Dame de Paris: uma viagem pela Catedral é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, que será concebida por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, no MIS Experience.
“Como uma empresa global, mas de origem francesa, temos muito orgulho de apoiar este projeto dedicado a um monumento histórico tão emblemático para a França e para o mundo. O nosso propósito é criar a beleza que move o mundo e reforçamos o nosso compromisso de 115 anos globalmente, e nos últimos 65 anos no Brasil, de valorizar a história e o conhecimento, mas também construir novas possibilidades por meio da inovação e tecnologia. Esta exposição será uma oportunidade para aproximar os brasileiros da história da catedral considerada um Patrimônio Mundial da Humanidade, através de uma experiência imersiva e disruptiva,” reforça Marcelo Zimet, CEO do Grupo L’Oréal no Brasil.” reforça Marcelo Zimet, CEO do Grupo L’Oréal no Brasil.
“Esta exposição aumentada, patrocinada pelo Grupo L’Oréal, celebra a extraordinária história e o esplendor de Notre-Dame de Paris. Graças ao formato inovador do HistoPad, visitantes de todas as idades podem mergulhar nos 850 anos de história da catedral, revivendo momentos históricos importantes, desde sua construção na Idade Média até sua reconstrução em andamento hoje. Estamos muito gratos à L’Oréal por tornar esta exposição possível e estamos honrados em apresentá-la no MIS Experience de São Paulo, especialmente neste ano que será marcado pela reabertura de Notre-Dame”, disse Bruno de Sa Moreira, cofundador e CEO de Histovery.
“É uma honra para o MIS Experience ser o primeiro museu brasileiro a receber uma exposição de tamanha relevância e impacto, e que dialoga diretamente com a vocação do nosso Museu: a arte unida à tecnologia”, afirma André Sturm, diretor-geral do MIS Experience.
“Estamos orgulhosos de receber esta exposição inovadora no MIS Experience, que combina arte e tecnologia para transportar os visitantes pela rica história da Catedral de Notre-Dame. Este é um exemplo de como a cultura pode ser vivenciada de forma imersiva e interativa”, destaca a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Marília Marton.
O MIS Experience tem patrocínio institucional da Livelo, B3, John Deere, NTT Data, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional da Vivo, Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar e Telium. O apoio operacional é da Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, illycaffè e Sorvetes Los Los.
Com homenagem ao Cinema Novo, a 23ª edição da maior premiação do audiovisual do país será realizada no dia 28 de agosto, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro
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No dia 29 de junho, fiéis se reuniram para celebrar a oitava lavagem das escadarias da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, em um evento repleto de fé e cultura. Embalados pelos sons de atabaques e cantos afro-brasileiros, os participantes iniciaram a caminhada pela Avenida Coronel Escolástico, demonstrando união e devoção.
Este ano, o tema escolhido foi "Energia Ancestral Axé!", destacando a importância das raízes e da espiritualidade afro-brasileira na promoção da paz entre os povos. O evento contou com a presença significativa de Mães e Pais de Santo de Cuiabá e da baixada cuiabana, reforçando os laços de fraternidade e respeito dentro das comunidades de Candomblé e Umbanda.
A cerimônia teve a presença luminosa de Mãe Maria José da Silva Matos, da Tenda Umbandista e Centro Espírita Pai Jeremias - Seara de Vó Baiana, anunciada como a Mãe de Santo mais idosa presente no ato. Sua presença foi celebrada com muitas palmas, gestos de carinho e toda a batucada do som ancestral. Com a benção dos mais novos, dos mais velhos e dos nossos ancestrais, ecoou a voz da paz. Sua presença trouxe um brilho especial à cerimonia, simbolizando a continuidade e seu AMOR pela Umbanda.
A celebração reforçou a importância da união, alegria, fé e paz. As palavras do hino da Umbanda ecoaram entre os presentes: "Avante filhas e filhos de fé, com nossa Lei não há. Levando ao mundo inteiro a Bandeira de Oxalá!!!"
Janaina Santana da Costa acompanhada de sua filha Helena Costa Franceschini destacou que: "ao lavar a escadaria, almejamos lavar as iniquidades humanas e formas de violências. Pombas brancas foram soltas, simbolizando paz e liberdade de crenças. Rezamos, cantamos, e com alfazema abençoamos nossa jornada de fraternidade e amor. Compartilho que essa caminhada foi de muita união, alegria, fé e paz!"
A oitava lavagem das escadarias da Igreja do Rosário e São Benedito foi mais do que um evento ecumênico; foi um manifesto de paz e esperança, uma demonstração de que a energia ancestral Axé continua a iluminar e guiar os caminhos de todos os seus filhos e filhas de fé.
A fotógrafa Célia Soares, já frequentou o Centro Espírita Pai Jeremias e atualmente prática a Umbanda no Centro Espírita Nossa Senhora do Carmo, tem registrado a lavagem desde a sua primeira edição. Todas as fotos nesta coleção são dela.
"A Umbanda, o Candomblé é paz e amor, é um mundo cheio de Luz, é força que nos dá Vida, e a grandeza que nos conduz, avante filhas e filhos de fé, e de axé, como nossa Lei não há. Levando ao mundo inteiro a Bandeira de Oxalá," - Nesta adaptação do Hino da Umbanda, Gilda Portella mãe de santo do Centro Espirita Nossa Senhora do Carmo lembra que é fundamental o respeito religioso.
Evento acontece no Teatro Zulmira Canavarros e contará com bailarinos de renome internacional
O Teatro Zulmira Canavarros será palco, nos dias 28 e 29 de junho (sexta-feira e sábado), da quinta edição da Mostra DID – Dia Internacional da Dança. Para este ano, o evento conta com 50 apresentações em diversos estilos criados por Escolas, Grupos e Companhias de dança de Cuiabá e interior. A mostra se inicia às 20h e os ingressos digitais podem ser retirados gratuitamente pelo Sympla, no link https://www.sympla.com.br/evento/v-mostra-did-mostra-de-danca-abertura-com-grupo-de-vivencias-do-espaco-roda-perifericos/2520220. A entrada no teatro será feita com o ingresso e a doação de um brinquedo. As doações serão destinadas a instituições de caridade.
De acordo com o criador do evento, Rafael Cerigato, a Mostra DID se tornou tradição em Cuiabá. “Estamos em nossa quinta edição, expandindo nossos horizontes e proporcionando mais visibilidade à produção artística da dança em Cuiabá”, comentou.
A exemplo da edição do ano passado, além do espetáculo em dois dias, a programação também contará com diversos cursos e workshops de dança nas modalidades de Balé, Jazz, Sapateado, Danças Urbanas e Dança Contemporânea com professores de renome internacional. “A novidade para 2025 é a inclusão de um workshop de figurino voltado para a dança, que será ministrada por Janaína Castro, que tem em seu currículo o Grupo Corpo e o Ballet Nacional Chileno”, afirmou Rafael. A bateria de cursos também será marcada pelo professor Uruguaio Frederico Godoy. Destaque internacional, ele tem dez anos de experiência no Ballet Nacional de Sodre.
Além de Frederico e Janaína – que também fará workshop de Dança Contemporânea – também são convidados os professores Aurélio Sanches (Sapateado), Fernando Lima (Jazz) e Ji Sambati (Danças Urbanas). Os cursos acontecerão na sexta-feira (28), a partir das 15h, e no Sábado (29), das 8h às 17h30. As inscrições podem ser realizadas por meio do site https://didcuiaba.wixsite.com/didcuiaba.
A 5ª Mostra DID – Dia Internacional da Dança é uma realização do Espaço Roda – Arte e Expressão em parceria com o Movimento Vambora. O evento conta com o apoio da Assembleia Legislativa, por meio da Assembleia Social, SEBRAE-MT e Secretaria Estadual de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).
ESPETÁCULO DE ABERTURA
Como parte da programação da 5ª Mostra DID – Dia Internacional da Dança, também acontece no Teatro Zulmira Canavarros o espetáculo “Periféricos”, que fará a abertura das noites de apresentações. Criado por Rafael Cerigato e Robson Oliveira, a montagem é realizada pelo Corpo de Baile do Espaço Roda – Arte e Expressão.
“Periféricos” é uma montagem de dança contemporânea que promove, por meio de movimentos cênicos e de corpo de baile, uma reflexão sobre a “periferia” em seus múltiplos significados. No conceito de região afastada dos centros urbanos, o espetáculo se propõe a pensar as relações e vivências coletivas e individuais. Em seu significado literal, traz para o centro do diálogo um olhar mais profundo sobre os limites entre os corpos e espaços sociais.
SERVIÇO
O que?
5ª Mostra DID – Dia Internacional da Dança
Quando?
Dias 28 e 29 de junho, às 20h
Onde?
Teatro Zulmira Canavarros, Av. André Maggi - Centro Político Administrativo, Cuiabá – MT
Ingressos
Gratuitos, mediante a doação de um brinquedo. Reserva de ingressos será no Sympla por meio do link https://www.sympla.com.br/evento/v-mostra-did-mostra-de-danca-abertura-com-grupo-de-vivencias-do-espaco-roda-perifericos/2520220
Mais informações
https://didcuiaba.wixsite.com/didcuiaba
@didcuiaba (Instagram)
@espacoroda (Instagram)
David Moura é o novo Secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso. Em cerimônia realizada na quinta-feira (21.06), o governador Mauro Mendes oficializou a nomeação do profissional, que comandava a Secretaria Adjunta de Esporte desde o ano de 2022.
Ex-atleta profissional, David Moura ficou mundialmente conhecido por seus resultados como judoca. Atualmente, ele também responde pela presidência do Instituto Reação Olímpico.
David substitui o ex-titular da pasta, Jefferson Carvalho Neves. Em seu lugar na Secretaria Adjunta de Esporte e Lazer, foi nomeado Beto Corrêa.
A tradicional Cavalhada de Poconé ocorre neste sábado (22.06), a partir das 8h, no Clube Cidade Rosa (CCR). O evento é uma das manifestações mais populares de Mato Grosso e conta com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).
“É com orgulho que ajudamos a manter vivo um dos principais espetáculos culturais do Estado. É um evento de fé, história e tradição que reforça a potência da cultura mato-grossense”, destaca a secretária adjunta de Cultura da Secel, Keiko Okamura.
Integrando a Festa do Glorioso São Benedito de Poconé, a Cavalhada faz a representação campal da luta de caráter religioso entre mouros e cristãos. Também faz parte da mesma festa religiosa a Dança dos Mascarados, que acontece no próximo sábado (29.06), às 20h, na praça da Igreja Matriz do município.
Na Cavalhada são 12 cavaleiros de cada lado simulando a disputa entre povos cristãos e muçulmanos. Originalmente, a luta buscava a consolidação do cristianismo durante a Idade Média. No final, bandeiras brancas são estendidas em pedido de paz.
Na apresentação dos Mascarados participam 28 dançarinos e mais 14 integrantes da banda. Usando máscaras, roupas de chitão, chapéus e outros adereços, metade deles dançam vestidos de homens, os galãs, e a outra metade vestidos de mulheres, as damas. A dança folclórica típica da região pantaneira presta homenagens ao Senhor Divino e a São Benedito.
A Festa do Glorioso São Benedito de Poconé é uma realização dos Festeiros de São Benedito e do Grupo Mascarados de Poconé. Além da Cavalhada e Dança dos Mascarados, a programação inclui ainda levantamento de mastro, procissão, missas e quermesses. O encerramento será no domingo (30.06), às 6h, com missa solene e apresentação dos novos festeiros.
O grupo Tibanaré retoma neste mês o projeto ‘Canção da Iniciação’, um espetáculo imersivo que mescla teatro e poesia, inspirado na obra da escritora e presidente da Academia Mato-Grossense de Letras, Luciene Carvalho. A peça terá apresentações gratuitas, entre os dias 28 e 30 de junho. Os ingressos precisam ser retirados antecipadamente pela internet.
O espetáculo foi selecionado no Edital Viver Cultura, e o projeto inclui realização de oficinas gratuitas de escrita criativa, que serão conduzidas pela própria Luciene. As inscrições para a atividade também devem ser feitas online.
Em relação ao espetáculo, o grupo explica que se trata de uma experiência teatral e poética, em formato de instalação visual com projeções, nas quais imagens são sobrepostas sobre os corpos dos atores e no palco. Com 40 minutos de duração, também há efeitos sonoros, textos e objetos que ajudam a dar vida à obra da escritora, apresentando temas como ancestralidade, vivências, raça e de gênero.
A oficina de criação literária será conduzida por Luciene Carvalho e tem a proposta de estimular os participantes a se aventurar na escrita criativa. Além da experiência com a artista, os inscritos também receberão um livro de autoria dela.
A agenda de espetáculos inclui apresentações nos dias 28 de junho, no bairro Jardim Passaredo, e dias 29 e 30, no Palácio da Instrução. As apresentações serão sempre às 19h. No Jardim Passaredo, o Grupo Tibanaré fará um cadastro dos interessados ao longo da semana, com retirada dos ingressos uma hora antes do espetáculo. No Palácio da Instrução, os ingressos estão disponíveis na internet.
As oficinas serão dia 27 de junho, no Jardim Passaredo, e dia 29 de junho, no Palácio da Instrução. As vagas são limitadas e é preciso ter no mínimo 14 anos de idade para participar. A inscrição será presencial no Jardim Passaredo e online para o Palácio da Instrução.
O projeto ainda contempla apresentações do espetáculo em escolas públicas de Cuiabá, assim como a realização da oficina ‘Os vãos da Palavra’, conduzida pelo Grupo Tibanaré. Durante as atividades, serão distribuídos 100 livros de Luciene Carvalho para os participantes.
O espetáculo ‘Canção da Iniciação’ estreou em dezembro de 2021, após seleção no Edital Conexão Mestres da Cultura, da Secel. Foram feitas três apresentações na Casa Cuiabana e no Palácio da Instrução. E está sendo retomado agora via Edital Viver Cultura.
Serviço
Projeto ‘Canção da Iniciação’
Oficinas de escrita criativa
27/06 – 19h - Complexo Cultural do bairro Jardim Passaredo, em Cuiabá
29/06 – 14h às 18h - Palácio da Instrução, Centro de Cuiabá
Inscrições gratuitas
Espetáculo Canção da Iniciação
28/06 – 19h – Complexo Cultural do bairro Jardim Passaredo, em Cuiabá
29 e 30/06 - 19h - no Palácio da Instrução, Centro de Cuiabá
Classificação: 12 anos. Espetáculo com acessibilidade em libras
Entrada gratuita
Inscrições para oficinas e ingressos para a peça: clique AQUI
Nos dias 7 e 8 de junho, Porto Alegre do Norte foi palco da edição 2024 do "Unidos do Arraiá", um evento que celebrou as tradições juninas com muita alegria e animação. Realizado pelas escolas municipais e estaduais, em parceria com a Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer e organizado pelo Departamento de Cultura e Turismo, o arraiá reuniu a comunidade para duas noites inesquecíveis.
O evento contou com vibrantes apresentações de quadrilhas juninas realizadas pelos alunos das escolas locais. Uma das atrações mais aguardadas foi a apresentação especial do grupo Flor do Sertão, que representou o município no festival estadual Festrilha. O grupo encantou o público com um trecho do espetáculo que levará para a final do festival em Água Boa, MT, no final deste mês.
Além das apresentações escolares, a programação incluiu shows musicais que animaram ainda mais o arraiá. A dupla local Lucas e Marcos empolgou a plateia com seu repertório regional, enquanto a cantora nacional Camillinha encerrou as noites com uma performance marcante, encantando a todos com sua voz e carisma.
O "Unidos do Arraiá" edição 2024 foi um sucesso, promovendo a cultura e as tradições juninas, além de fortalecer o espírito comunitário em Porto Alegre do Norte. O evento destacou o talento dos alunos e artistas locais, proporcionando momentos de diversão e confraternização para todas as famílias presentes.
Gestão 2021-2024: “A transformação é o compromisso de todos.”
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No dia 17 de maio de 2024, a Orla do Rio Tapirapé, em Porto Alegre do Norte-MT, foi palco do Sarau Cultural "Balé das Águas" do artista Edilson Santos. Este evento é parte do projeto realizado através do Edital Viver Cultura da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do Estado de Mato Grosso (Secel). O objetivo do projeto é valorizar a diversidade cultural do Araguaia e de Mato Grosso, com apresentações em várias cidades da região, incluindo Porto Alegre do Norte.
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Lazer, por meio do Departamento Municipal de Cultura, forneceu o suporte necessário para a realização do evento. A coordenadora de cultura municipal, Rosa Dilma, ressaltou a importância de eventos como este para que os artistas locais possam mostrar seus talentos. Ela afirmou que é papel do poder público criar oportunidades para que os artistas desenvolvam e apresentem seus trabalhos.
O sarau contou com diversas apresentações, incluindo música, danças, poemas, poesias, exposições de artesanatos e telas. Além disso, houve um estande com exposição e venda de livros de autores da região Araguaia, como "Saberes e Sabores" de Célia Ferreira de Sousa e "Embiras" de Edilson Pereira Santos. O evento também contou com a presença do prefeito Daniel do Lago, vereadores e representantes das comunidades indígenas, quilombolas e dos Direitos Humanos.
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A cantora, compositora e violonista Badi Assad se une à Orquestra Mundana Refugi, sob a direção musical de Carlinhos Antunes, para lançar 30 anos de Olho de Peixe, uma releitura do disco homônimo de Lenine em parceria com o percussionista Marcos Suzano. Com a produção musical de Pedro Ito e arranjos de Daniel Muller, Danilo Penteado, Maiara Moraes, Rui Barossi e também Badi Assad, Carlinhos Antunes e Pedro Ito, o álbum estará disponível nas plataformas digitais no dia 24 de maio.
Essa versão do álbum Olho de Peixe, disco que projetou Lenine, representará um marco na trajetória musical de Badi Assad, cuja habilidade técnica e criatividade inigualáveis a tornaram uma figura de destaque não somente no Brasil, como no mundo.
Para Badi, “O disco Olho de Peixe, tanto para mim, quanto para o Carlinhos Antunes, mentor da orquestra, é um divisor de águas. Um trabalho muito importante para nossas vidas, como inspiração, na seara do ritmo, do violão percussivo do Lenine, na percussão vocal, nas composições incríveis” E finaliza, “Merecia essa celebração”.
No projeto especial concebido por Badi Assad em colaboração com a produtora Elis Ribeirete, o objetivo era transcender o simples resgate e ressignificação do álbum original do músico pernambucano Lenine. A intenção era também homenagear o migrante Lenine, que, como tantos outros nordestinos e pessoas de diferentes regiões do Brasil e do mundo, chegou ao Sudeste em busca de novas oportunidades. Este movimento migratório contribui para São Paulo se estabelecer como um dos mais importantes polos de migração do Brasil. Assim, a integração foi natural e inevitável: Badi Assad harmonizou-se com os cânticos e sons da Orquestra Mundana Refugi, formada por músicos imigrantes e refugiados de diversas partes do Brasil e do mundo, resultando em uma interpretação única e emocionante. Com arranjos envolventes e uma fusão de influências culturais, o disco oferece uma nova perspectiva sobre as composições icônicas de Lenine e seus parceiros, ressaltando a diversidade e a riqueza da música brasileira.
As faixas escolhidas para essa gravação foram Leão do Norte (Lenine e Paulo César Pinheiro), Caribenha Nação / Tuaregue Nagô (Lenine e Bráulio Tavares), Acredite ou Não (Lenine e Bráulio Tavares), Gandaia das Ondas / Pedra e Areia (Lenine e Dudu Falcão), O que é Bonito (Lenine e Bráulio Tavares), Último Pôr do Sol (Lenine e Lula Queiroga), Escrúpulo (Lenine e Lula Queiroga) e a faixa título, Olho de Peixe (Lenine).
Além de comemorar o legado de Olho de Peixe, o lançamento deste álbum também destaca a importância da colaboração e da inclusão na música. Ao unir talentos tão diversos, Badi Assad e a Orquestra Mundana Refugi não apenas criam uma obra de arte inspiradora, mas também promovem a mensagem poderosa de solidariedade e união dos povos através da música. É a celebração da diversidade, da criatividade e do poder transformador da música.
Badi Assad, nascida Mariângela Assad Simão em 1966 em São João da Boa Vista (SP) e criada no Rio de Janeiro, é uma renomada cantora, violonista, compositora, escritora e malabarista vocal brasileira. Iniciou sua trajetória musical aos 14 anos, rapidamente dominando o violão e conquistando prêmios em concursos internacionais. Em 1989, lançou seu primeiro álbum "Dança dos Tons" e logo chamou atenção pela sua originalidade, misturando voz, violão e percussão. Sua carreira internacional decolou com a gravadora Chesky Records, sendo reconhecida como uma das melhores artistas brasileiras. Após mudar-se para os Estados Unidos em 1998, lançou o aclamado álbum "Chameleon", ampliando ainda mais seu reconhecimento global. Em meio a desafios, como uma breve interrupção na carreira devido a uma incapacidade neurológica motora, Badi superou obstáculos e retornou ao cenário musical com projetos inovadores, como o álbum "Hatched" (2016) e o documentário sobre sua vida, "Badi" (2017). Ao longo dos anos, colaborou com diversos artistas, recebeu prêmios e participou de iniciativas sociais e culturais. Seu legado continua em constante evolução, com lançamentos recentes como o CD "ILHA" (2022) e projetos como "Mulheres do Mundo" (2024), evidenciando sua inabalável criatividade e compromisso com a música e a arte.
Criada em 2017 por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo, como Palestina, Cuba, Turquia, Irã, Guiné e Congo, a Orquestra Mundana Refugi tem a direção musical de Carlinhos Antunes. Sua formação inclui instrumentos tradicionais como piano, saxofone, flauta e bateria, até os mais diferentes, como bouzouki, kanun árabe, alaúde e rebab.
Badi Assad e Orquestra Mundana Refugi – 30 anos de Olho de Peixe é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Economia Criativa e o Programa de Ação Cultural – PROAC.
OLHO DE PEIXE - FICHA TÉCNICA COMPLETA
IDEALIZAÇÃO DO PROJETO
Badi Assad e Elis Ribeirete
COORDENAÇÃO GERAL
Badi Assad, Elis Ribeirete e Carlinhos Antunes
DIREÇÃO MUSICAL
Carlinhos Antunes
PRODUÇÃO MUSICAL
Pedro Ito
PRODUÇÃO EXECUTIVA
Elis Ribeirete, André de Oliveira e Ana Lima
ARTE CAPA
Pedro Oka
ARTE CAPA SINGLE (Gandaia das Ondas/Pedra e Areia)
Loli Molina
PROJETO VISUAL / ENCARTE
Elis Ribeirete e Pedro Oka
GRAVAÇÃO
Estúdio Apodi 185: Beto Mendonça
Estúdio Porão do Batera: Pedro Ito
Estúdio Space Blues: Pedro Luz
MIXAGEM
Estúdio BG Estúdio: Bernardo Goys
MASTERIZAÇÃO
Reference Mastering Studio - Homero Lotito
ARRANJOS
Leão do Norte: Pedro Ito
Caribenha Nação/Tuaregue Nagô: Daniel Muller
Acredite ou Não: Carlinhos Antunes
O Que é Bonito, O Último Pôr do Sol: Danilo Penteado
Gandaia das Ondas/Pedra e Areia: Maiara Moraes
Escrúpulo: Rui Barossi
Olho de Peixe: Badi Assad e Carlinhos Antunes
MÚSICOS
Badi Assad: Voz e Violão
Carlinhos Antunes: Violão, N'goni, Cuatro, Percussão, Voz
Maiara Moraes: Flauta e Pífanos
Laura Santos: Clarinete
Luís Cabrera: Saxofone
Daniel Muller: Acordeon
Chadas Ustuntas: Alaúde
Danilo Penteado: Piano e Violão
Nelson Lin: Harpa Chinesa
Pedro Ito: Bateria, Percussão
Beto Angerosa: Percussão
Abou Cisse: Djembe
Rui Barossi: Baixo Acústico e Elétrico
Abou Cisse: Djembe
Yousef Saif: Bouzouki
Mariama Camara: Balafon e Voz
Leo Matumona, Mah Mooni, Oula Al-Saguir, Fran Castellar, Mariama Camara, Hidras Tuala, Paula Tesser, Hilda Maria: Vozes
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Débora Venturini
Assessoria de Comunicação
Tel.: (11) 98326.3851
Um grande causo musicado em que o autor narra seu encontro com uma mula sem cabeça no interior do Estado do Tocantins. Assim é A Mula, álbum do violeiro, compositor e contador de histórias Paulo Freire, que será lançado nas plataformas digitais no dia 22 de maio. Essa fantástica e curiosa fábula é vivida pelo próprio violeiro, seguindo a linha da “oratura”, ou seja, das narrativas inspiradas na tradição oral, como se fossem causos contados à beira de uma fogueira.
O álbum tem a participação especial do percussionista Adriano Busko, parceiro antigo de Paulo Freire que também se apresentará no show de lançamento no próximo dia 30 de junho na Casa Museu Ema Klabin, na capital paulista. Além de autor e executante – em prosa e viola! – desta intrigante história, o projeto tem a direção musical também de Paulo Freire, e foi viabilizado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) do Estado de São Paulo, com a elaboração, gestão e coordenação geral do projeto de Gisella Gonçalves, da Borandá Produções.
A Mula chega após os lançamentos dos singles, e capítulos, Clarões da Madrugada, Olavo e Padre Armando e Zélia. É nesse universo que Paulo Freire trata de esmiuçar as verdades científicas que comprovam a existência de uma mula sem cabeça, seu surgimento e consequências. Ponteados de viola foram criados para este grande acontecimento, além de novas versões para outras músicas de Paulo Freire, como “Mosquitão” e “Dona Júdica”.
O violeiro, contador de histórias e escritor Paulo Freire segue se especializando na temática dos seres de nossa terra. Em 2020, criou o espetáculo Cunhado de Lobisomem, juntamente com o compositor e instrumentista Danilo Moraes. Autor de trilhas sonoras, canções, romances, biografias, livros de causos, livros infantis e CDs de viola, Freire tem entre seus trabalhos mais recentes os CDs “Alto Grande” e “Pórva”, e o romance “Jurupari”.
Nascido em São Paulo, já morou no sertão do Urucuia (MG) - região onde se passa a trama do romance “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa - onde aprendeu a tocar viola com Manoel de Oliveira e outros mestres, além de aprofundar-se nos costumes e lendas do sertão. Posteriormente viveu em Paris, ali estudou violão clássico, e atuou em grupos de música brasileira em vários países da Europa e na Argélia. Em 2015 e 2016, realizou 120 apresentações pelo projeto “Sonora Brasil”, do Departamento Nacional do SESC, por todos os estados brasileiros. Foi o curador da “Ocupação Inezita Barroso”, exposição sobre a artista, realizada pelo Itaú Cultural, em São Paulo, 2017. Em 2018 gravou o CD “Viola Perfumosa”, um tributo à Inezita Barroso, com Ceumar e Lui Coimbra, pela Natura Musical. Das viagens pelo projeto Sonora Brasil nasceu o livro “Uma Aventura Violeira”.
Faixas
1.) Clarões na Madrugada (Paulo Freire)
2.) Olavo (Paulo Freire)
3.) Padre Armando e Zélia (Paulo Freire)
4.) A Hóstia e a Bola de Fogo (Paulo Freire)
5.) Coice (Paulo Freire)
6.) A Cruza na Sexta-feira da Paixão (Paulo Freire)
SERVIÇO: A MULA – álbum completo
LANÇAMENTO: 22/05/24
Link de pre-save: https://tratore.ffm.to/amula
FICHA TÉCNICA: A MULA
Criação, direção artística e musical
Paulo Freire
Viola, narração, texto e criação
Paulo Freire
Percussão e efeitos sonoros
Adriano Busko
Gravado nos estúdios
Vai Ouvindo (viola e voz)
Geroma (percussão e efeitos sonoros)
Edição
Pedro Luz
Mixado por
Alexandre Fontanetti (Estúdio Space Blues – São Paulo – SP)
Masterizado por
Homero Lotito (Reference Mastering Studio – São Paulo – SP)
Assessoria para finalização
Swami Jr.
Coordenação geral de produção e gestão do projeto
Gisella Gonçalves (Borandá Produções)
Ilustração da capa
Cinthia Camargo
Fotos
Tarita de Souza
Projeto gráfico da capa
Otávio Bretas
ASSESSORIA DE IMPRENSA:
Débora Venturini Assessoria de Comunicação
Tel.: (11) 98326.3851
A série documental inédita ‘Seculares – o mundo a mais de cem’, coloca em foco a oralidade de idosos que testemunharam momentos importantes da História do Brasil nos últimos cem anos, e estreia na TVE a partir do dia 14, sempre nas terças-feiras, às 20h30. A obra pode ser assistida também horários alternativos nas quintas-feiras, às 19h, e aos domingos, às 12h.
Com o objetivo de resgatar memórias importantes e ainda promover a valorização e o respeito pela terceira idade, a produção dirigida por Henrique Dantas é composta por 13 episódios, trazendo entrevistas com pessoas que alcançaram a expressiva marca dos cem anos de vida. No primeiro episódio, Dona Ana Rosa, Dona Maria José, Seu Cândido e Dona Alda Mota falam sobre avião, onça cabocla, lobisomem, a ida do homem à lua e as limitações da velhice.
A obra é resultado do edital Bahia na Tela, realizado pela Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB). Lançado em 2017, o Bahia na Tela é o maior edital da história da televisão pública, com um investimento de R$ 15 milhões na produção de conteúdos audiovisuais baianos inéditos, entre séries e filmes, com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e exibidos na TVE.
Acompanhe a TVE nas redes sociais:
Serviço: Série Seculares estreia na TVE Quando: Terças-feiras (a partir do dia 14), às 20h30. Horários alternativos: quintas-feiras às 19h e domingos às 12h. Onde: TVE e tve.ba.gov.br |
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O lendário Canecão, um ícone da cultura carioca e brasileira, está prestes a renascer. Após meses de intenso trabalho nos bastidores, depois da assinatura da homologação do leilão realizado em 2023, o Consórcio Bonus Klefer, composto pelas empresas Bonus Track Entretenimento e KLEFER, está se preparando para dar os primeiros passos no processo de reconstrução e continuidade do Canecão. O consórcio, que venceu o processo de licitação para assumir a concessão da casa por 30 anos, tem o objetivo de preservar sua rica história enquanto reconstrói o espaço, para atender às expectativas do público contemporâneo.
O projeto
Com as licenças de obra em mãos e projeto definido, o renascimento do Canecão, que terá um investimento total de R$170 milhões (englobando todas as benfeitorias), irá oficialmente começar a sair do papel, com um cronograma de ações e start oficial a partir de maio de 2024. João Niemeyer foi o nome escolhido para assinar o projeto do novo empreendimento. O arquiteto tem o desafio de, além da casa de show em si, dar contorno a um verdadeiro complexo multicultural, com 15.000m² de terreno em concessão e um total de 18.000m² de área construída, dividida em cinco pavimentos (subsolo, térreo e 3 andares). A grande inauguração está prevista para o primeiro trimestre de 2026.
“O Canecão é o palco mais importante da música popular brasileira até hoje, que foi por muito tempo a grande referência de entretenimento do Rio de Janeiro. E agora vai ser mais do que era. O projeto previsto é um espaço multiuso que fomenta a cultura de diversas formas, dinâmicas e formatos. Teremos um palco onde será possível fazer qualquer tipo de apresentação, mais de uma configuração de plateia... Além de restaurantes, bares, espaço de experiências cênico-gastronômicas... Sem dúvidas, iremos mudar a concepção de casas de entretenimento no Rio de Janeiro e no Brasil. Depois de muito tempo, estamos partindo para um projeto totalmente novo, minucioso, com uma equipe de altíssimo nível envolvida. Será um marco na cultura brasileira, um grande presente para os cariocas”, comentou João Niemeyer.
Como grande objetivo do projeto, o Canecão será um agente ativo de fomento à cultura brasileira. E, com isso, o complexo está dividido em sete diferentes unidades de negócio. A começar pela grande sala (onde serão realizados os shows, concertos, peças e apresentações gerais), que terá 3.300m² (divididos em três pavimentos) e capacidade total para até 6 mil pessoas. O público também será presenteado com um espaço dedicado ao ilustrador e escritor Ziraldo, onde seu famoso painel será totalmente reformado e preservado. Será um local de homenagem e reverência a esse grande mestre que nos deixou no início de abril, onde seu nome será eternizado e sua influência continuará inspirando gerações. O espaço multiuso, com 600m², será voltado para a realização de pocket shows e eventos sociais e corporativos.
O Canecão trará também um Espaço de Exposições (para mostras artísticas visuais) em um espaço de 500m², além de um ambiente inovador voltado para experiências cênico-gastronômicas, que irá ocupar uma área de 1.000m². O Complexo contará também com um estúdio criativo e com um centro de memórias - espaço dedicado à história da casa com curadoria e acervo exclusivo, ocupando um espaço de 1.000m².
Na área anexa, um grande bosque ao ar livre, rodeado de árvores centenárias e paisagismo exclusivo, gratuito, voltado para para todas as idades, terá funcionamento independente das demais atividades, oferecendo uma programação agradável e com a cara do Rio de Janeiro. Um novo ponto de encontro do carioca, com 5.000m² de área verde descoberta, ideal para receber feiras, pequenos eventos e experiências gastronômicas de toda a cidade.
Novidades na UFRJ
Como parte das contrapartidas para a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), dona do terreno, o consórcio Bonus Klefer irá construir um Centro Acadêmico com 80 salas de aula, além de um Refeitório com capacidade para até 2.500 refeições ao dia. A Universidade também terá datas para uso nos espaços do Complexo Cultural Canecão, além de benefícios acadêmicos. A área construída é de 10.000m², somando as duas novas construções.
Roberto Medronho, reitor da UFRJ, comentou sobre o novo projeto do Canecão. “Estamos muito entusiasmados, é um projeto robusto, consistente. Esperamos brevemente ter essa casa de espetáculos absolutamente fantástica disponível para a sociedade carioca e para o país. Para nós, é uma honra estarmos neste momento em uma iniciativa como essa, o Canecão faz parte da história da música brasileira, da história da cultura do nosso país. Através de um acordo de concessão com o consórcio, estamos fazendo com que a nossa missão seja dada à sociedade, que é o acesso à cultura, às artes. Através dessa, teremos muitas atividades tanto para a casa como também para a UFRJ. Teremos benefícios fantásticos para os nossos alunos, especialmente para os mais vulneráveis. Teremos um grande pavilhão de aulas, pilotis para interação dos alunos, novas salas de aula de altíssimo nível, além da construção de um restaurante universitário no Campus da Praia Vermelha, que era uma reivindicação antiga dos alunos e dos funcionários”, celebra Medronho.
Primeiros passos - Fomento à cultura, espaço para novos artistas e ações sociais
Como pontapé inicial no projeto de revitalização do espaço, o consórcio Bonus Klefer anuncia a criação de um Tapume Arte em todo o entorno do terreno, que está sendo desenvolvido e pensado como uma obra de arte informativa para a cidade, com fotos e histórias do Canecão, além de interação com as pessoas que passarem durante todo o período de obras.
Nos próximos meses, será lançado o documentário “Canecão: tantas emoções”, dirigido por Bruno Levinson e produzido por Clélia Bessa, que terá a participação de grandes nomes da cultura brasileira. A obra já está em fase de pós-produção, com parceria do consórcio Bonus Klefer.
Além disso, será inaugurada ainda em 2024, já no segundo semestre deste ano, uma praça temporária externa do Canecão. O espaço terá maquete do projeto, materiais explicativos, ativações de marcas parceiras, além de um palco para pequenas apresentações de novos artistas, colocando o público e o meio musical no clima do Canecão desde já, antes mesmo da sua reabertura.
“Após um período de silêncio e saudade, o lendário Canecão irá retornar como um grande complexo cultural. Nosso objetivo é preservar, enaltecer e dar continuidade a um dos palcos mais importantes do Brasil. Todas as iniciativas que compõem o renascimento do complexo Canecão, transbordando o espaço físico e abraçando o papel do projeto como uma verdadeira plataforma de cultura. Nós vamos escrever juntos as próximas décadas da história da cultura popular brasileira”, comentou Kleber Leite, fundador e sócio do Grupo KLEFER.
“É um projeto muito diferente do que já foi visto anteriormente. Será um desafio muito grande, trata-se de um projeto enorme, com alto investimento e com alta responsabilidade, por se tratar de um espaço que faz parte da história da música brasileira. Nossa meta é dar continuidade a esse legado que o Canecão construiu e trazer novamente esse ativo cultural tão importante para o Rio de Janeiro. Por ser um ícone da cidade e por se transformar agora em um espaço multiuso que vai além dos shows, acreditamos que o Canecão irá se tornar uma importante atração turística da cidade”, conclui Luiz Oscar Niemeyer, da Bonus Track.
Sobre o Consórcio Bonus Klefer:
A parceria entre as empresas Bonus Track Entretenimento e KLEFER é antiga. Na década de 90, se uniram para abrir a casa de espetáculos Imperator, no Méier, local que fez história na cultura carioca, recebendo nomes nacionais e internacionais como Bob Dylan, Tim Maia e Stevie Wonder. Em 2023, as duas companhias se uniram em um consórcio e venceram o processo de licitação para assumir a concessão do Canecão por 30 anos.
A Bonus Track é responsável pelos principais eventos de entretenimento, cultura e música dos últimos anos. A empresa foi a responsável por trazer Madonna para o Brasil este ano (‘The Celebration Tour in Rio’) e esteve à frente também do histórico show dos Rolling Stones em Copacabana em 2016 e todas as passagens de Paul McCartney pelo país. Luiz Oscar Niemeyer é considerado um dos maiores nomes do entretenimento nacional e foi responsável por trazer pela primeira vez ao Brasil nomes como Nirvana, Bob Dylan, Red Hot Chilli Peppers, Beyoncé, Miley Cyrus, Rihanna entre outros. A empresa também abriu novas frentes de atuação como a inauguração do Teatro XP (atualmente Teatro I Love PRIO), em 2017, que é hoje uma das maiores referências para as artes cênicas no país, além de idealizar os festivais MITA e Doce Maravilha.
Com 40 anos de experiência, a KLEFER é reconhecida como um dos principais players de captação de patrocínio e gestão de projetos e negócios do país. Com uma atuação 360°, a agência possui projetos em esporte, entretenimento, games e foca hoje no desenvolvimento, ativação e gestão de projetos autorais para o esporte e também para o mercado de entretenimento. Através de parcerias sólidas com as maiores marcas do mercado, o Grupo KLEFER é especialista em desenvolver soluções sob medida para seus clientes, viabilizando projetos nos ambientes online e offline. O Grupo já trabalhou com mais de 400 empresas e marcas, movimentando mais de R$1 bilhão em valor de venda de patrocínios em projetos autorais e parceiros e impactando mais de 2,8 bilhões de fãs no Brasil. Em seu portfólio, a agência já possui projetos desenvolvidos para marcas como Sky, Coca-Cola, TikTok, Ambev, Itaú, McDonald 's, Elo, Continental, entre outras.
IMAGENS: Divulgação Consórcio Bonus Klefer
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